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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Água contaminada: testes encontram agrotóxicos acima do permitido em 28 cidades do Brasil

Por Por Hélen Freitas (*)


Agrotóxicos foram encontrados acima do limite seguro, de acordo com o sistema de vigilância do Ministério da Saúde (Sisagua).

  O alerta máximo para contaminação da água acendeu em 28 municípios brasileiros em 2022. Em cidades de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Tocantins, testes de qualidade encontraram agrotóxicos na rede de abastecimento em níveis acima do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.

 Essa situação representa um risco à saúde, de acordo com especialistas, principalmente se a água contaminada for consumida de forma contínua. 

 As informações são resultado de um cruzamento de dados realizado pela Repórter Brasil a partir de informações publicadas pelo Ministério da Saúde no Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano).

 O consumo de água com altas concentrações de agrotóxicos aumenta os riscos para doenças crônicas, como câncer e distúrbios hormonais, e para problemas no sistema nervoso, nos rins e no fígado, explica Fábio Kummrow, professor de toxicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

 Ele afirma que o consumo esporádico dessa água configura baixo risco à saúde. Porém, “o consumo frequente por longos períodos representa sérios riscos, em razão dos efeitos tóxicos crônicos pela exposição durante meses ou anos”, acrescenta.

 As empresas de abastecimento de água são responsáveis por realizar os testes e publicar os resultados no Sisagua. 

Cabe aos municípios, estados e ao próprio ministério fiscalizar os casos e cobrar das empresas medidas para impedir que as substâncias ultrapassem os limites fixados.
(*) Veja a reportagem completa publicado  Reporter Brasil no link abaixo:

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Agrotóxico banido na União Europeia dizima milhões de abelhas no Brasil

Fonte da imagem: Portal alerta



Fipronil está associado a todas as mortes em massa nos últimos anos, explicam especialistas. 
Não importa a região, os recentes surtos que vitimaram abelhas em diferentes pontos do Brasil têm em comum, além da mortandade em massa, um mesmo produto, o fipronil. 
 Sintetizado nos anos de 1980, sua patente já expirou e pode ser produzido por qualquer empresa.
 O uso se tornou indiscriminado, relatam acadêmicos e técnicos agrícolas.
 Os agrônomos contam que outros agrotóxicos, como inseticidas a base de nicotina, herbicidas e fungicidas, minam o organismo das abelhas de forma lenta, debilitando as funções físicas até a morte, o que reduz as colmeias ao longo do tempo. 
 O fipronil é diferente. A substância atua no sistema nervoso central dos insetos, provocando uma superexcitação nos músculos e nervos. É implacável como agente da morte aguda, afirma Ricardo Orsi, professor de veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

 Veja a notícia completa no link abaixo: