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sábado, 27 de dezembro de 2014

Agricultura urbana ganha importância na alimentação mundial



Plantações ganham espaço dentro das cidades. Total de áreas cultivadas, no mundo, equivale a mais da metade do tamanho do território brasileiro.



Uma pesquisa internacional mostrou que as plantações estão ganhando espaço dentro das cidades. E aqui no Brasil não é difícil encontrar exemplos disso.

Dois mil pés de uva, 40 de abacaxi e 90 de laranja. Não estamos no campo. A plantação do agricultor Sebastião Padovani fica em um bairro de Jundiaí, no interior de São Paulo. Aos 83 anos, ele faz questão de cuidar de tudo. “Antigamente, a cidade era a 7 quilômetros de distância. Hoje, a gente já está enxergando a cidade aqui. Nós estamos envolvidos com a cidade, no meio”, diz.

Um estudo feito por pesquisadores britânicos mostrou que essa agricultura urbana ganha cada vez mais importância na alimentação mundial. O total de áreas cultivadas hoje, no mundo, equivale a mais da metade do tamanho do território brasileiro.

De acordo com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar, o perfil do agricultor urbano no Brasil é muito diversificado. Pode ser uma dona de casa que cultiva um pomar no quintal ou ainda agricultores que plantam legumes e verduras em terrenos. São plantios pequenos, mas que servem para alimentar muita gente. Tudo que é plantado em uma dessas hortas, por exemplo, vai para a merenda de mais de 200 escolas da cidade.

Uma outra horta já foi bem maior, mas ainda resiste no meio da cidade. Em um pedacinho do campo, tem verduras de todo o tipo, tudo cultivado sem agrotóxicos. “Para eles é muito mais perto. E o preço é o mesmo”, afirma o agricultor João Garcia Marin

Para os clientes que moram nos prédios em volta é só descer e comprar. “Frutas fresquinhas, verduras fresquinhas é muito bom. Para mim, meus filhos e para toda a minha família”, conta dona de casa Gisele Pereira.

(*) Edição do dia 26/11/2014 Acesse e veja o vídeo com a reportagem

sábado, 20 de dezembro de 2014

Periquitos mortos no AM ingeriram agrotóxico, aponta laudo do Ipaam

Caso ocorreu na manhã desta quinta-feira (27) (Foto: Patrick Mota/Amazonas FM)
Periquitos foram encontrados mortos em avenida de Manaus (Foto: Patrick Mota/Amazonas FM)


Notícia publicado originalmente em G1 Amazonas


O laudo que apurou a morte de 200 periquitos em Manaus apontou que não houve uso de veneno de ratos ou chumbinhos para matar os animais. A informação foi divulgada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) na manhã deste sábado (20). De acordo com o órgão, a análise não é conclusiva e deve ser realizado um estudo mais profundo para averiguar o caso. O laudo, realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), indica que foram encontrados agrotóxicos nos corpos dos animais. Os órgãos ambientais querem saber agora a quantidade necessária destes agrotóxicos para matar os animais, para concluir se a contaminação foi acidental.


Em novembro, cerca de 200 pássaros da espécie brotogeres versicolurus, mortos na Avenida Efigênio Sales, situada na Zona Centro-Sul da capital. Corpos de 40 aves foram recolhidos, e a principal suspeita era de envenenamento.

De acordo com o instituto, 20 espécimes recolhidos no local foram analisados. O estudo procurou mais de 150 agrotóxicos, e foram identificados "níveis residuais" de ciromazina, um agrotóxico comumente utilizado para matar moscas em frutas. O Ipaam informou que a doutora Marilia Martins Melo, responsável pela análise na UFMG, destacou que a presença deste agrotóxico pode significar contaminação por alimento como fruta, grão ou outro produto agrícola onde possam ter sido utilizados tais produtos.

Ainda segundo o Ipaam, o laudo deu negativo pra uso de veneno de ratos e chumbinhos. A UFMG se dispôs a prosseguir pesquisando outras amostras para avaliar diferentes doenças e também a presença de metais pesados, como mercúrio, chumbo e arsênio.

"O laudo diz que as aves não tinham resquício de veneno de rato. De agrotóxicos são resíduos, então são níveis que podem ser resultantes da alimentação das aves. Precisa ser investigado se seriam capazes de matar os animais. Eles são livres, então podem se alimentar em outros locais também, como fazendas, que teriam esse agrotóxico", afirmou o presidente do Ipaam, Antonio Ademir Stroski.

Como ainda não foi identificada a quantia da substância necessária para matar os animais, a hipótese de envenenamento proposital ainda não foi descartada. A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) deve continuar as investigações do caso. "É necessário prosseguir nas investigações. O Ipaam tem três linhas de condução: envenenamento, doença de ordem microbiológica e o atropelamento. Ainda não dá pra estabelecemos causas, apenas descartamos esses tipos de veneno", explicou.

"A partir de janeiro essas linhas vão ser mais investigadas. Existe um estudo na Universidade de Campina Grande que pode nos dar uma ideia do que causou essa morte desses animais. O laudo não é conclusivo. A gente precisa saber com especialistas se esses níveis de agrotóxico seriam capazes de influenciar a morte desses animais, que são pequenos e de peso leve", destacou a gerente de fauna do Ipaam, Sônia Canto.

O titular do Ipaam afirmou ainda que a UFMG se comprometeu a fazer investigações mais profundas. O órgão deve agora iniciar ações para diminuir as mortes por atropelamento de pássaros na Avenida Efigênio Sales. "Temos o dever de dar uma resposta e dizer o que de fato aconteceu. Temos que atribuir responsabilidade a quem couber. Estamos adotando um manejo pra aquela área. Temos que realizar medidas de proteção", ressaltou o presidente.

Texto completo: G1 AM

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Os 7 alimentos que contêm as maiores quantidades de pesticidas


maça-toxica 



Há uma boa razão para as pessoas que estão preocupadas com a sua saúde a longo prazo e que estão cada vez mais comprando produtos orgânicos.

A maioria das frutas e legumes, que são vendidos em supermercados hoje têm sido convencionalmente cultivadas e são aquelas mais expostas a aplicações pesadas de pesticidas e herbicidas cujos resíduos podem entrar na cadeia alimentar de quem os consome e causar problemas para as pessoas quando essas frutas e vegetais são digeridos.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Os 7 alimentos que contêm as maiores quantidades de pesticidas

Por Rosalina, Postado 4 de dezembro, 2014 às 11:44 am EST-EUA


Esses problemas de saúde incluem doenças com a fertilidade, defeitos congênitos, ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder – Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) em crianças que são expostas a esses produtos químicos e até mesmo algumas formas de câncer.

Abaixo estão relatados sete dos alimentos vegetais que geralmente contêm as maiores quantidades de pesticidas e venenos usados na agricultura convencional e de larga escala de produção e que você definitivamente deveria procurar compra-los cultivados como alimentos orgânicos e produzidos por pequenos agricultores.1995 --- Snake and Forbidden Fruit --- Image by © Don Mason/CORBIS

MAÇÃS (parece que sempre teremos problemas com esta fruta, desde o Éden…)

Convencionalmente as maçãs são produzidas com altos índices de contaminação, contendo os resíduos de até 42 pesticidas, em média.

Dos produtos químicos em questão, 7 são conhecidos como agentes cancerígenos suspeitos, outros 10 são neurotoxinas, 19 são disruptores endócrinos e 6 podem afetar de algum modo a reprodução e desenvolvimento. Além disso, 17 foram demonstrados ser tóxicos também para as abelhas.

CEREJAS

As cerejas são cultivadas com forte aplicação de pesticidas e também como as maçãs têm cerca de 42 resíduos de pesticidas. Os números aqui não são melhores do que eram com as maçãs, com a cereja contendo em torno de 7 agentes cancerígenos conhecidos ou suspeitos, 22 disruptores hormonais, 7 neurotoxinas e 8 toxinas que afetam a desenvolvimento e a reprodução humana. Neste caso, 18 das toxinas são conhecidos para afetarem também as abelhas.
cereja

VAGENS

Os Feijões verdes,ou as vagens, também são cultivados de forma convencional (não orgânico) e podem ter cerca de resíduos de 44 pesticidas diferentes no momento em que ele é posto cozido sobre a mesa do jantar. Destes, oito agentes cancerígenos são conhecidos, 22 disruptores endócrinos, 11 são neurotoxinas, 8 elementos que afetam a reprodução e desenvolvimento humano e 18 são conhecidos por também serem tóxicos para as abelhas.

COUVE

Estas folhas verdes podem ser muito saudáveis, mas couve convencionalmente cultivada pode ter sido afetada com até 46 resíduos de pesticidas 9 sendo cancerígenos, 25 são desreguladores endócrinos, 10 neurotoxinas, 8 componentes que afetam a reprodução e desenvolvimento do ser humano e 25 produtos químicos que podem eliminar as abelhas.

ESPINAFRE

O espinafre é definitivamente um superalimento, se cultivado sem venenos e pesticidas, devido a todos os seus nutrientes que esse alimento oferece, mas se esse vegetal não for cultivado organicamente, ele pode conter até 48 resíduos de pesticidas, incluindo 8 agentes cancerígenos conhecidos, 25 produtos químicos que perturbam o sistema endócrino, 8 neurotoxinas, 6 toxinas que afetam o desenvolvimento e o sistema reprodutivo e 23 produtos químicos que são tóxicos para as abelhas.

vagens

PIMENTÃO DOCE

Não há nada de doce sobre os cerca de 49 resíduos de pesticidas que estas pimentas podem trazer para a sua mesa, se cultivados de forma convencional, incluindo 11 agentes cancerígenos, 26 conhecidos ou suspeitos, desreguladores endócrinos, 13 neurotoxinas, 10 toxinas que afetam o desenvolvimento e sistema reprodutivos e 19 toxinas tóxicas para as abelhas.

ALFACE

Este componente aparentemente inocente da salada pode conter uma colossal quantidade de até 51 resíduos de pesticidas, dos quais 12 são agentes cancerígenos conhecidos ou suspeitos, 29 são disruptores endócrinos, 9 são neurotoxinas, 10 afetam a reprodução ou o desenvolvimento humano e 21 são tóxicos para as abelhas.
abelhas-x-veneno
Parece que o sistema também esta firmemente comprometido em ACABAR com as abelhas e desta forma afetar severamente a produção de alimentos, nesse caso, convencionais e orgânicos


Mesmo que você não possa se dar ao luxo de comprar tudo que consome de vegetais como produto orgânico, você deve tentar, se possível, pelo menos, comprar os sete produtos apontados cultivados de forma orgânica, se você verdadeiramente quiser limitar sua exposição a alimentos muito tóxicos que afetam em muitos aspectos da saúde humana e que também podem acabar com as abelhas.

Saiba mais sobre SAÚDE em:


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domingo, 7 de dezembro de 2014

Prefeitura investiga a morte misteriosa de milhares de abelhas

Abelhas começaram a aparecer mortas na semana passada (foto: Divulgação/Secom/PMI)


A Secretaria Municipal de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar de Irati, nos Campos Gerais, investiga a denúncia sobre a morte de 130 enxames de abelhas ocorrida na semana passada. 

O engenheiro agrônomo da Prefeitura, Marcelo Campello, esteve no local constatando o extermínio quase completo dos enxames.

“O fato é muito preocupante, já que os enxames foram completamente dizimados, com milhares de abelhas mortas dentro e fora das caixas, uma perda patrimonial considerável, já que cada caixa representa em média R$ 200,00 por ano num total de R$ 25.000,00 que dificilmente serão indenizados. 

Outros casos similares vêm ocorrendo em todo o mundo, alertando toda a comunidade científica internacional, que relaciona essas mortes ao uso indiscriminado e incorreto dos agrotóxicos”, conta Marcelo.