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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Agrotóxicos e Câncer




Wanderlei Pignati, professor e pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso, alerta sobre os riscos do aumento excessivo no uso agrotóxicos e os danos causados à saúde humana.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A atuação do enfermeiro na prevenção dos efeitos nocivos causados pelo uso indiscriminado do inseticida malation por Ana Cláudia de Sena Firmino

Resumo
O malation é um inseticida organofosforado amplamente utilizado no Brasil e é responsável por inúmeros casos de intoxicações por agrotóxicos no país. A partir daí, torna-se importante o estudo de suas características, mecanismo farmacológico e toxicológico, manifestações clínicas por exposição, os tipos de diagnósticos e tratamentos disponíveis. Dentro desse contexto, este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica que tem como objetivo verificar não somente os possíveis danos à saúde humana causado pelo uso indiscriminado do inseticida malation como também, reunir informações sobre agrotóxicos, identificar locais e grupos expostos a estes agentes tóxicos, analisar a epidemiologia de intoxicação por agrotóxico no Brasil, expor os tipos de intoxicação, verificar as medidas preventivas e de pronto-socorro de intoxicação descrevendo as ações do enfermeiro na prevenção, promoção e vigilância das intoxicações por malation.

Palavras-chave: Malation. Organofosforado. Inseticida. Intoxicação. Saúde Ocupacional. Saúde pública. Prevenção.


EXPOSIÇÃO A AGROTÓXICOS NA ATIVIDADE AGRÍCOLA: UM ESTUDO DE PERCEPÇÃO DE RISCOS Á SAÚDE DOS TRABALHADORES RURAIS NO DISTRITO DE PAU FERRO – SALGUEIRO-PE RECIFE


Este é um  trabalho que vale a pena estudar para termos uma percepção mais real do que acontece no dia a dia com os trabalhadores rurais no Brasil, como um todo,  principalmente os da agricultura familiar.


Na verdade os governos ao estimular, apoiar e inclusive - praticamente obrigar os agricultores a comprar e usar esse produtos, através das politicas agrícolas,  são os primeiros responsáveis pelos danos que essas substâncias trazem ao trabalhador rural, meio ambiente e consumidor.

Isso fica bastante explicito em parte do texto que diz "seguro agrícola também obrigava a compra de agrotóxicos. No caso de perca da safra por pragas, o seguro não seria pago nos casos em que o agricultor não comprovasse a compra de agrotóxicos".

Segue abaixo um pequeno texto tirado da dissertação - Exposição a agrotóxicos na atividade agrícola: um estudo da percepção de riscos á saúde dos trabalhadores rurais no distrito de Pau Ferro - Salgueiro - PE


A maioria dos trabalhadores rurais desconhece os riscos que os agrotóxicos podem
ocasionar na saúde humana; misturam mais de um produto, utilizando as próprias mãos, sem
proteção para manipular os produtos; adquirem os produtos sem orientações técnica
qualificada e em locais não autorizados para comercializar; guarda incorretamente os
produtos, normalmente em sua residência, junto com objetos pessoais e com acesso facilitado
ou expostos nas propriedades, nas áreas de aplicação; não utilizam equipamentos de proteção
individual durante a aplicação dos agrotóxicos e na presença de pessoas próximas. É possível
verificar a participação de toda a família no trabalho rural, incluindo marido, esposa e filhos

Procurando analisar a percepção dos trabalhadores rurais acerca dos riscos e danos à
saúde decorrentes da exposição a agrotóxicos, esse estudo será conduzido procurando
responder as seguintes questões: Qual a percepção dos trabalhadores rurais sobre os riscos à
saúde decorrentes da exposição a agrotóxicos? Como os riscos decorrentes da exposição a
agrotóxicos, no processo de trabalho agrícola, comprometem a saúde dos trabalhadores?
Para isso traz como hipótese:
a) O processo de produção, as práticas e atitudes dos trabalhadores
rurais durante a utilização dos agrotóxicos se caracterizam por apresentar
riscos potencias a saúde da população. Esses riscos e danos à saúde
decorrentes da exposição a agrotóxicos não são percebidos pelos
trabalhadores rurais que manipulam os produtos
b) Os principais problemas de saúde que acometem a população
local e são percebidos pelos trabalhadores rurais guardam relação com a
utilização de agrotóxicos. ( M. A. S. Magalhães, 2010. pag 20 e 21)

Dr. Bactéria - perigos do mel

Dr. Bactéria alerta para os perigos do mel de abelha . Crianças menores de 1 ano não devem consumir o produto.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Extrato de própolis inibe crescimento do câncer de próstata Redação do Diário da Saúde



Éster fenetil do ácido cafeico

Um medicamento natural, sem contra-indicações, extraído da própolis das abelhas inibe o crescimento do câncer de próstata, tanto em cultura de laboratório, quanto em tumores reais em cobaias.

Seu nome é "éster fenetil do ácido cafeico", ou CAPE (Caffeic acid phenethyl ester).

É um composto isolado da própolis, a resina utilizada pelas abelhas para remendar buracos em suas colmeias.

A própolis tem sido usada há séculos como remédio natural para as mais variadas condições, de dores de garganta e alergias a queimaduras e câncer.

Própolis brasileira é a melhor e a mais rica do mundo
Interrupção do câncer por tempo indeterminado

Agora, pesquisadores combinaram métodos tradicionais de pesquisa do câncer com técnicas de ponta de uma área conhecida como proteômica para estudar a ação da própolis diretamente nas células.

Eles descobriram que a CAPE impede o crescimento do câncer de próstata em estágio inicial impedindo que o aglomerado de células tumorais detecte de fontes de alimentação.

"Quando você alimenta os camundongos diariamente com CAPE, os tumores param de crescer. Depois de várias semanas, se você parar o tratamento, os tumores começam a crescer novamente no seu ritmo original," disse o Dr. Richard Jones, da Universidade de Chicago (EUA).

"Ou seja, o composto não mata o câncer, mas basicamente vai parar por tempo indeterminado a proliferação do câncer de próstata," esclarece ele.

Inibição da alimentação

Os resultados sugerem que o composto da própolis interrompe a divisão celular, em vez de matar as células cancerosas.

"Parece que o CAPE basicamente inibe a capacidade das células do câncer da próstata para perceber que há alimentação disponível," disse Jones. "Elas param todas as assinaturas moleculares que sugerem a presença da nutrição, e as células deixam de ter a resposta proliferativa normal à nutrição."

A capacidade do composto para congelar a proliferação das células de câncer tornam-no um promissor co-tratamento, juntamente com as quimioterapias destinadas a matar as células tumorais.

O pesquisador alerta que serão necessários ensaios clínicos em humanos antes que o composto de própolis possa ser usado como medicamento receitado clinicamente.

Diário da Saúde



Veja também:



Documentário: O Silêncio das Abelhas

1.500 colônias de abelhas, a partir de uma comunidade no Hopelchen, Campeche, morreu esta sexta fevereiro da fumigação de OGM da Monsanto, em uma área próxima. Isso tem impactado diretamente mais de 50 famílias carentes, que recentemente sofreu uma safra de milho pobres devido à seca. A comunidade estava confiando em sua venda de mel orgânico para compensar a falta de milho. O mel actual deixada pelas abelhas também é perdido devido à contaminação de pesticidas e de pólen transgénico.

Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para controle de pragas



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Receitas de plantas com propriedade inseticidas no controle de pragas

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Agroecologia garante a preservação do meio ambiente

A equipe do Good News viajou até Amparo, a 140 quilômetros de São Paulo, para conferir de perto como a agroecologia aumentou a renda em uma propriedade agrícola e ainda trouxe de volta uma floresta nativa





Um dos conceitos básicos da agroecologia é conhecer as propriedades químicas de cada alimento e usá-las a favor da agricultura. No caso do sítio Duas Cachoeiras, em Amparo, a recompensa foi certa. Hoje, a produção é cinco vezes maior se comparada com as fazendas vizinhas

Segunda Parte:




Quando o homem trabalha em equilíbrio com o meio ambiente, a natureza responde de forma positiva e oferece condições para ampliar os negócios. Um exemplo está em Amparo, no interior paulista, onde é possível ver uma criação de ovelhas no meio da floresta.

Terceira Parte:



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pesquisador revela efeitos do glifosato em embriões humanos e é ameaçado


AndresCarrasco-Argentino-Agrotoxicos

Segundo Andrés Carrasco, o estudo atesta o que outros cientistas também já confirmaram

Do IHU*
Reproduzido do Página 12

Há duas semanas, o professor de embriologia Andrés Carrasco denunciou no jornal Página/12 os efeitos devastadores do composto herbicida glifosato sobre os embriões humanos. Esperava uma reação, "mas não tão violenta": foi ameaçado, armaram uma campanha de desprestígio contra ele e até afirmaram que suas investigações não existiam. Nesta entrevista, Carrasco contesta e renova suas acusações contra as multinacionais químicas.

A reportagem é de Darío Aranda, publicada no jornal Página/12, 03-05-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ameaças

Ameaças anônimas, campanha midiática de desprestígio e pressões políticas foram algumas das consequências de um duplo pecado: investigar os efeitos sanitários do modelo agropecuário e, mais grave ainda, se animar a difundi-los.

No segundo piso da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA), trabalha Andrés Carrasco, professor de embriologia, principal pesquisador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas(Conicet) e diretor do Laboratório de Embriologia Molecular. Com 30 anos de trabalho científico e acadêmico, confirmou, há 20 dias, o efeito letal do glifosato em embriões, cuja marca comercial mais famosa é a Roundup, da multinacional Monsanto.

Reação

Ele sabia que viria uma réplica do setor, mas não esperava que fosse de um calibre tão alto. "Não descobri nada novo. Só confirmei o que outros cientistas descobriram", explica, em seu escritório pequeno e luminoso. Passaram-se duas semanas complexas, com uma campanha de desprestígio que ainda não terminou. Ele preferiu o silêncio e também avançar em novas provas. Até que colocaram em dúvida a existência da sua pesquisa. "Eles acham que podem sujar 30 anos de carreira facilmente. São hipócritas, capachos das corporações, mas têm medo. Sabem que não podem tapar o sol com a peneira. Há provas científicas, e, sobretudo, há centenas de povos que são a prova viva da emergência sanitária".

Na Justiça

Há 20 dias, quando o jornal Página/12 divulgou a sua pesquisa, nenhuma empresa nem meio de comunicação do setor retomou o tema. Mas, três dias depois, conheceu-se outro fato, inesperado: a Associação dos Advogados Ambientalistas apresentou um amparo judicial à Corte Suprema de Justiça, pelo qual solicitou a proibição de uso e venda até que os efeitos do produto na saúde e no ambiente sejam investigados. As empresas acenderam a luz amarela e começaram a divulgar comunicados, alarmadas pela possível queda de rentabilidade. Cinco dias depois, na segunda-feira, 20, o Ministério da Defesa proibiu a semeadura de soja em seus campos, fazendo eco ao efeito nocivo do agrotóxico. Foi um fato político inédito, uma pasta nacional alertou sobre os males dos agroquímicos.

Nesse momento, empresas, câmaras do setor, meios de comunicação e operadores políticos declararam o alerta máximo. Nunca antes as multinacionais do agronegócio e seus porta-vozes haviam reagido tão violentamente. Durante toda a semana montaram uma campanha em defesa dos agrotóxicos e, ao mesmo tempo, de desprestígio às vozes críticas. O temor dos defensores dos agronegócios é a proibição de seu agrotóxico mais famoso, um dos químicos emblema do modelo agropecuário atual.

Você esperava uma reação como a que ocorreu?

Não. Foi uma reação violenta, desmedida e suja. Sobretudo porque não descobri nada novo, só confirmei algo a que outros haviam chegado por outros caminhos. Por isso, não entendo porque tanta agitação das empresas. É preciso lembrar que a origem do trabalho remonta a contatos com comunidades vítimas do uso de agrotóxicos. Elas são a prova mais irrefutável do que eu investiguei com um sistema e modelo experimental com o trabalho de 30 anos, e com o qual eu confirmei que o glifosato é devastador em embriões anfíbios. Mesmo em doses muito abaixo das usadas na agricultura, ocasiona diversas e numerosas deformações.

Os resultados são extrapoláveis à saúde humana?

Os modelos animais de vertebrados que hoje são usados na pesquisa embriológica têm a mecânica do desenvolvimento embrionário precoce e uma regulação genética comum. Os resultados devem ser considerados extrapoláveis quando um impacto externo os altera. O mundo científico sabe disso, e os funcionários dos ministérios também. Por isso, quando encontrei essas evidências, surgiram duas questões a serem resolvidas: como continuar a pesquisa para saber qual é a mecanística de um efeito que altera a forma normal do embrião, o que está em marcha. E a outra decisão era como dá-la a conhecer.

Por que a difusão se transforma em um problema?

Porque não há canais institucionais confiáveis que possam receptar pesquisas desse tipo, com poderosos interesses contrários. Então, a decisão pessoal foi torná-la pública, já que não existe razão de Estado, nem interesses econômicos das corporações que justifiquem o silêncio quando se trata da saúde pública. É preciso deixar claro: quando se tem um dado que só interessa a um círculo pequeno, podemos guardá-lo até que o tenhamos ajustado até o menor detalhe e canalizá-lo pelos meios para esse pequeno círculo. Mas quando demonstramos fatos que podem ter impacto na saúde pública, é obrigação dar-lhe uma difusão urgente e massiva.

É uma prática comum difundir um avanço científico antes de ser publicado em uma revista científica?

É algo totalmente comum. No país, há instituições que todos os dias difundem seus progressos científicos, que até possuem agentes de imprensa que difundem os avanços. Ninguém os questiona, e os meios de comunicação os replicam sem perguntar. Difundem progressos, sem papers, sem publicações, e está muito bem. Mas, claro, essas difusões não afetam interesses de grupos poderosos.

Mas existe uma tensão no âmbito científico sobre quando dar a conhecer um avanço.

A tensão é se a divulgação deveria esperar ser "aprovada" (reforço as aspas, porque é todo um tema à parte, que leva anos). Agora, se a pesquisa tem implicâncias além do acadêmico, se afeta a sociedade, o dilema moral é se eu a guardo até que termine o menor detalhe, e meu narcisismo esteja satisfeito, ou dou o alerta. Eu decidi dar o alerta e insisto que não é nada novo, há antecedentes claros como Robert Belle e Gilles-Eric Seralini, que fizeram estudos com outros modelos, publicados e com resultados mais importantes do que os meus. O que as instituições tinham que fazer em vez de me atacar, como está acontecendo com alguns funcionários e as empresas, é se informar e começar a trabalhar para remediar o ocorrido.


As empresas e os meios de comunicação dos agronegócios defendem que não há estudos sérios.

Há pesquisas em diversas partes do mundo, e são muito sérias, como as que eu acabo de mencionar. As empresas e seus jornalistas empregados desqualificam uma pesquisa, mas, ao mesmo tempo, não escutam a catarata de quadros médicos palpáveis nas zonas de soja. As províncias estão cheias de vítimas de agrotóxicos, mas os jornais não querem chegar aí, e muito menos as empresas responsáveis. Não entendo por que meu relato tem mais importância que o dasMães de Ituzaingó (bairro dos arredores de Córdoba, emblema da contaminação com agroquímicos). Os médicos das províncias estão denunciando há anos, os agricultores e os bairros urbanos também. E fica tudo silenciado. É uma evidência da realidade e é incontestável. Eu me inspirei nessa realidade, e os resultados são os conhecidos. As empresas do agronegócio, os meios de comunicação, o mundo científico e os dirigentes políticos são basicamente hipócritas com relação às consequências dos agrotóxicos, protestam e desqualificam uma simples pesquisa, mas não são capazes de observar as inumeráveis evidências médicas e reclamações em Santiago del Estero, Chaco, Entre Ríos, Córdoba e Santa Fe.

Que outros trabalhos existem?

Belle e Seralini na França. Também há trabalhos da Universidad Nacional del Litoral e de pesquisadores comoAlejandro Oliva, de Rosario, que contou com a colaboração do INTA [Instituto Nacional de Tecnología Agropecuária] e da Federación Agraria. Há estudos dos doutores Rodolfo Páramo (Santa Fe) e Darío Gianfelici (Entre Ríos). Não são muitos, mas existem, são sérios e estão disponíveis.

Por que o setor científico não estuda?

Porque não é em todo o mundo que há essa enorme quantidade de hectares com soja como ocorre na Argentina. Há quase 18 milhões de hectares. Do ponto de vista ecotoxicológico, o que acontece na Argentina é quase um experimento em massa.

Tentou-se deslegitimar a sua pesquisa dizendo que a UBA e o Conicet não sabiam do seu trabalho.

A UBA e o Conicet são organismos de gestão, não têm por que conhecer tudo o que eu faço ou o que todos os seus pesquisadores fazem. Está dentro de nossas faculdades definir as linhas de trabalho, investigar e dar a conhecer resultados. É a lógica da pesquisa. Por isso, eu não tenho que pedir autorização para iniciar uma ideia ou um tema novo, e eles não têm por que conhecer isso, porque a ciência não funciona com organismos fiscalizadores dos temas que escolhemos. Faz parte da liberdade acadêmica, nos movemos por hipóteses, perguntas e desenvolvemos pesquisas. Também se disse que o Conicet, como instituição, não assinou embaixo da minha pesquisa. E é verdade, porque eu não pedi isso, e ele não tem por que assiná-lo no marco de uma ideia nova dentro da amplitude de um projeto. É o que acontece em centenas de pesquisas que se realizam. Que fique claro: o Conicet não tem responsabilidade sobre as minhas decisões. É uma decisão pessoal, como corresponde, não institucional. E está dentro das minhas faculdades. Também não se requer autorização institucional para desenvolver pesquisas, mesmo que saibamos que algumas sofrem mais resistência do que outras.

São públicos os convênios entre o Conicet e a mineradora Barrick Gold, e também com a Monsanto, com a qual até contavam com um prêmio de pesquisa conjunto ("Animarse a Emprender"). As pesquisas que podem ser críticas com esses setores são menos bem-vindas do que outras?

(Sorri). Prefiro não responder.

O senhor poderia investigar para a Monsanto?

Sim. O Conicet e a UBA permitem. E mais, muitos cientistas trabalham há anos para empresas de biotecnologia sob a figura de assessor-consultor, pela qual o Conicet permite até 12 horas semanais que seus pesquisadores forneçam serviços ao setor público ou privado.

Acusa-se a sua pesquisa de não estar validada em uma publicação científica.

É uma artimanha barata, de quinta categoria, que só mostra o temor das empresas. No mundo científico, é sabido que a validação de um trabalho não se dá por sua publicação em uma revista do setor. E mais, os cientistas são testemunhas de erros e inclusive de fraudes que são publicados em revistas especializadas. Muitas vezes, publica-se algo e depois se demonstra que é errôneo. E, por outro lado, muitas vezes há investigações que não são publicadas não porque sejam ruins, mas porque a revista não se interessa, seja por linha editorial ou por interesses em jogo. Um exemplo pessoal: em 1984, descobrimos genes muito importantes para o desenvolvimento embrionário, genes Hox. Publiquei dois papers na Cell, uma das melhores revistas do mundo, e havia quem acreditava e quem não. Tiveram que passar anos para que a comunidade científica os validasse.

O Laboratório de Embriologia é dependente do Conicet. Seu trabalho tem que ser validado pelo Conicet?

Que fique claro, por favor: nem o Conicet, nem um comitê editorial validam pesquisas. O que eles fazem é avaliar a evidência que apresentamos e julgam a solidez a partir da apresentação. Eles não têm maneira de verificar os resultados de forma prática. A única certeza de uma validação se dá em que outros pesquisadores podem repetir de forma sistemática, e até aperfeiçoada, os resultados da investigação realizada.

Quando vai compartilhar seu trabalho para colocá-lo em discussão na comunidade científica?

Em breve. Devo terminar alguns ensaios e estará pronto. O que eu mais quero é passá-lo aos colegas, pesquisadores que repliquem o trabalho. De fato, já o compartilhei com pares do país e do exterior. Desde já, deviam ser estudos independentes, não os previstos pelas corporações ou espaços do Estado a seu serviço.

A Monsanto poderá replicá-los?

Se contratar pesquisadores idôneos, sim. Não tenho dúvida de que os tem, e todos sabemos a quais resultados chegarão.

Como continuará a pesquisa?

Já confirmamos as más-formações. Agora, estamos avançando em conhecer qual é o mecanismo de ação, é um passo a mais. Como é um trabalho científico, continuarei com o grau de liberdade acadêmica de que disponho, tentando ver quais são as causas mecanísticas e moleculares das observações feitas para publicar os resultados. Aparte do anfíbio que nos serve de modelo, estenderemos os experimentos a outros modelos de desenvolvimento embriológico, como aves.

Pode acontecer que, com essas novas provas, os resultados difundidos – de más-formações – não se repitam?

Não há como. Porque foram experimentos controlados, nos quais fomos rigorosos. E, além disso, porque já há evidência científica que vai nesse sentido. Por isso, insisto, não descobrimos nada novo. Eu cheguei a um resultado e acredito nele. Se a comunidade científica chegar a outra conclusão, bem-vinda seja. O centro do problema não deveria ser essa investigação. Seria querer tapar o sol com a peneira. Eu só trouxe um ponto a mais à discussão. Mas há setores que querem encerrá-la, nem sequer por convencimento ideológico, só por conveniência econômica.

Acusa-se o seu trabalho de usar um método errôneo com o glifosato, e que, por isso, os resultados são devastadores: que as concentrações da experiência nunca são as que eventualmente um humano poderia receber ao ser aplicado no campo. Houve quem mencionasse que "se colocarmos gasolina no copo de leite, claro que ocasionará intoxicações, e nem por isso se proibirá o combustível".

Esse tipo de afirmação tem várias facetas. Por um lado, mostra desconhecimento biológico, o que é entendível para quem não se dedica a esse ramo da ciência. Mas, na boca dos porta-vozes das corporações, também mostra uma intencionalidade distante da inocência, com intenções de desprestigiar uma estratégia de análise mundialmente aceita. Então, sim, me parece uma comparação pouco séria, maliciosa e hipócrita. É sabido, tanto na comunidade científica quanto no setor agropecuário, que a aspersão do herbicida afeta ecossistemas, operando direta ou indiretamente sobre insetos e outras espécies animais quando se colocam em contato com o herbicida. Ou seja, além de células vegetais, também afetam organismos compostos por células animais. Nossas experiências alertam que tanto o coquetel comercial como a droga pura em células animais geram alterações do desenvolvimento embrionário.

Portanto, o glifosato dentro da célula embrionária altera o funcionamento celular, tal como ocorre nas células vegetais das ervas daninhas. Por outro lado, já está provado que os herbicidas se transladam pela ação do vento. É uma prova da realidade, incontestável, o padecimento de famílias de campos limítrofes ou de bairros próximos às fumigações. Portanto, o glifosato pode atravessar barreiras respiratórias ou placentárias e entrar nas células embrionárias, inclusive existem avanços científicos nessa direção, como também existem registros de glifosato e de seus possíveis metabolitos presentes em mulheres grávidas. Isso poderia se correlacionar com potenciais efeitos de má formação. Portanto, desentranhar se o glifosato puro injetado tem efeitos sobre o comportamento de células embrionárias animais durante o desenvolvimento era inevitável em uma estratégia experimental correta, e insisto que utilizei uma estratégia de análise clássica da pesquisa científica.

Acredita que deve se proibir o glifosato?

Em meu trabalho, eu não proponho isso. E não é da minha competência propor uma medida desse tipo. A única coisa que eu afirmo, respaldado em 30 anos de estudo na regulação genética embrionária, é que esse produto gera alterações no desenvolvimento, estou certo disso.

Seus resultados não correspondem com a classificação do Senasa [Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria] ou as recomendações da Secretaria da Agricultura.

É um claro problema deles, que o classificam como de baixa toxicidade. Todo o contrário do que os diversos estudos afirmam, que confirmam a alteração de mecanismos celulares e, sobretudo, contrário ao que as famílias de uma dezena de províncias padecem. É loucura pensar que não acontece nada.

Dado seu trabalho no Ministério da Defesa, vincularam sua investigação a uma operação do governo contra as entidades patronais do campo.

Nenhuma pessoa séria poderia pensar nessa possibilidade. Por um lado, ninguém com 30 anos de trabalho acadêmico colocaria em risco essa trajetória. Por outro, é um fato da realidade, o governo não pediu, não acredito que queria e nem possa proibir o glifosato. Alguns meios inventaram essa conspiração, uma jogada de má intenção. De fato, sofremos algumas pressões desde o centro do oficialismo. Por isso, ninguém pode me dizer que é uma operação do governo.

Que funcionários o pressionaram?
Prefiro, agora, não dar seus nomes.

Além dos funcionários que impulsionaram e defendem os agronegócios – sobretudo na Secretaria da Agricultura –, existem altos funcionários ligados ao setor das biotecnologias e que impulsionam os agrocombustíveis, uma segunda "sojização".

Não vou dar nomes. Mas, em vez do confronto ou da pressão, se deveria aprofundar os resultados, formar equipes interdisciplinares. A reação mais razoável, a mais científica, a mais humana teria sido essa, sobretudo se há um sinal de alerta sobre uma questão relacionada com a saúde humana. A reação lógica teria sido aprofundar as pesquisas, estudar a diferença entre biodegradabilidade e decomposição, as diferentes vias de penetração, revisar a normativa de uso e controlar os efeitos sobre a saúde humana de maneira sistemática. Mas se privilegiarmos os negócios, não avançaremos com novos estudos.

* Instituto Humanitas Unisinos

Fonte: Caros amigos

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Impactos do uso de agrotóxicos na saúde do trabalhador e consumidor

Médico e doutor em toxicologia Wanderlei Pignatti em entrevista, coloca sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, meio ambiente e consumidor final.



10° Congresso da Abrasco: Comunicação contra os impactos dos agrotóxicos na saúde


O cineasta Silvio Tendler, autor do documentário ‘O veneno está na mesa’O cineasta Silvio Tendler, autor do documentário 'O veneno está na mesa'


O programa do congresso dedicou um dia inteiro de discussões ao Dossiê Abrasco sobre impacto dos agrotóxicos na saúde, cuja terceira parte, Agrotóxicos, conhecimento científico e popular, foi lançada na tarde de 16 de novembro — em março de 2011 realizou-se o lançamento da primeira parte, Agrotóxicos, saúde, segurança alimentar e nutricional; a segunda, lançada durante a Rio+20, em junho de 2012, trata de Agrotóxicos, saúde e sustentabilidade. Na parte da manhã, o assunto foi debatido em sessão especial, que contou com o então presidente da Abrasco, Luiz Augusto Facchini. Ele destacou o fato de o Brasil ser o maior consumidor de agrotóxicos no mundo, titulo do qual o país não deve se orgulhar. “Gostaríamos de reverter esse quadro, diminuir a dependência do pequeno agricultor e fortalecer a base da saúde”, disse, defendendo maiores investimentos na capacidade da agricultura familiar e da agroecologia e a maior formação de pesquisadores nas duas áreas.

O dossiê foi construído com a contribuição de vários grupos de trabalho da Abrasco (Saúde e ambiente, trabalho, nutrição, promoção à saúde e vigilância sanitária) e de pesquisadores de diversas instituições do país, sistematizando a produção sobre os impactos dos agrotóxicos à saúde. De acordo com Facchini, o documento apresenta conexões entre o grande capital e o processamento e industrialização desses produtos, bem como sua relação com a alimentação das pessoas. “Enfrentar o grande capital não é tarefa fácil, mas é possível”, salientou, lembrando os progressos na luta contra o tabagismo e a favor do banimento do amianto, também danosos à saúde. “Esses interesses suplantam a civilidade em nome do ganho fácil, mesmo que submeta a população ao envenenamento”, denunciou.

Hegemonia que aprisiona
O pesquisador Fernando Carneiro, do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva (Nesp/UnB) comemorou o compartilhamento do dossiê com os 8 mil congressistas, lembrando que o documento é uma reação do movimento social à hegemonia do agronegócio, um modelo que aprisiona o agricultor. “Há dez anos, 30% do que consumimos está contaminado”, disse Fernando, informando que já foi detectada a presença dessas substâncias até no leite materno e assinalando a pertinência do material. Segundo ele, existem 14 princípios ativos proibidos no mundo ainda consumidos no Brasil, o que reforça a necessidade de priorizar uma Política Nacional de Agroecologia.

O pesquisador afirmou que, com o dossiê, a comunidade científica cria um fato político no país, chamando a atenção da mídia e criando um documento histórico sobre o assunto. Além disso, o documento aumenta a interlocução entre sociedade, academia e mídia. “Epidemiologistas e militantes estão juntos, construindo uma semântica própria em defesa da vida”.

Fernando acenou com a possibilidade de, em futuro próximo, produzir-se um dossiê similar sobre o problema no continente latinoamericano, onde são consumidos 19% dos agrotóxicos no mundo. Os impactos vão além do envenenamento, acentuou, lembrando que em 2010 o agricultor José Maria do Tomé foi assassinado na Chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte (CE), por denunciar os impactos do uso indiscriminado de agrotóxicos na região.

Conquista da mídia

O cineasta Silvio Tendler, autor do documentário O veneno está na mesa (assista no Canal do Ecodebate no YouTube em http://www.youtube.com/user/ecodebate ), declarou ser impossível não avançar na luta contra os agrotóxicos com um time de cientistas e agricultores de tamanha qualidade, “pessoas que lutam pela qualidade da saúde no país”. Para ele, a maior batalha a ser enfrentada seria conquistar a mídia para mobilizar toda a sociedade. “Não odeiem a mídia”, declarou.

Silvio comemorou o fato de seu documentário já ter sido acessado por cerca de 100 mil pessoas na rede social Youtube, além das inúmeras cópias que podem ter sido feitas e dos acessos em outros sites e blogs. “A batalha contra os agrotóxicos não é problema dos especialistas, mas de toda a sociedade. É uma batalha de comunicação”, definiu.
Ele criticou o fato de governos progressistas utilizarem recursos oriundos da produção de agrotóxicos como um dos seus sustentos e alertou que a paisagem brasileira está mudando para pior por conta do agronegócio. Se em Grande sertão: veredas o escritor Guimarães Rosa descrevia as veredas, lembrou, hoje, elas se transformaram em eucalipto. “Além dos rios desertificados em nome de um poder financeiro”, apontou. “Temos que demonstrar que este modelo é perverso e prejudicial à vida no Brasil”, conclamou, lembrando que “seremos vitoriosos se soubermos trabalhar com a comunicação”.

Ponta de iceberg
Integrante da Articulação Nacional de Agroecologia, o pesquisador Paulo Petersen constatou que o momento é de aprendizado, pois o dossiê indica “uma nova forma de produzir conhecimento, para além do conhecimento científico”, aliada a outros saberes. Essa sinergia, segundo ele, produz algo superior, já que se transforma em munição para ação política e diálogo entre os movimentos sociais. “Encontrar e perceber convergências já foi um grande passo”, elogiou, advertindo que é necessário que o produto seja compartilhado. “Temos que aprender a viver o território da comunicação”, assinalou. Neste contexto, ele acredita que a capacidade de produzir novas mídias faz grande diferença.

O pesquisador alertou que é preciso entender que a questão dos agrotóxicos é apenas a ponta de um iceberg, “uma ameaça ao modelo que se afirmou em dez milênios sem uma gota de agrotóxico”. Para ele, não há como entender essa ameaça sem considerá-la uma grande construção ideológica, que indica a mudança de um paradigma econômico para um paradigma químico — e encontra eco no projeto de substituir a indústria bélica pela indústria química. A base legitimadora desse processo, assinala, “é o discurso de acabar com a fome do mundo” e o questionamento sobre a capacidade da agroecologia de alimentar 9 bilhões de pessoas. “A pergunta correta é: será que este modelo industrial é capaz disso? Se já não é capaz hoje, como pode prometer que será em 2050?”.

Paulo lamenta que a agroecologia não seja reconhecida por sua capacidade de produzir alimentos e cultura, além de preservar o meio ambiente. Tudo isso por ter em sua base a agricultura camponesa, que tem uma forma de produzir distinta e trava uma relação diferente com o território e com a biodiversidade. Ele ressaltou que fala de agricultura familiar, que não pode ser confundida com agricultura de nicho. “Não estamos falando na substituição de agrotóxicos por tecnologia para matar pragas”. Ele se refere ao aproveitamento de princípios ecológicos de maneira natural, uma “regulação biótica”. “Nunca tivemos tanto conhecimento acumulado, mas é preciso evitar a apropriação dos conceitos da agroecologia pelo mercado”.

Harmonia dos saberes
À tarde, durante o lançamento oficial do dossiê, a médica Raquel Rigotto, pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC) e integrante do grupo que construiu o documento, destacou que o trabalho valorizou o encontro com os saberes populares, camponeses e tradicionais. “Procuramos as experiências construídas por essas comunidades de alternativas a esse modelo de desenvolvimento, especialmente no campo da agroecologia, entendida não só como um processo de produção de alimentos livres de agrotóxicos, mas alimentos livres de injustiça social”, explicou. Para ela, são estes alimentos que contêm reforma agrária, promoção da equidade, contemplam a questão de gênero, a saúde das populações camponesas, a preservação da biodiversidade e o cuidado com as fontes de água.

Quem assina o prefácio do dossiê é o pesquisador português Boaventura Sousa Santos, que define a metodologia de construção como ecologia de saberes. “Não basta somente reunirmos todo o conhecimento científico produzido pela ciência moderna, mas construirmos um verdadeiro diálogo entre as vozes que emergem dos territórios e que nos trazem informações que não estão nas grandes bases de dados oficiais”, escreveu, referindo-se às cartas e depoimentos assinados por pessoas atingidas pelos agrotóxicos e adeptas da agroecologia.

Fonte: EcoDebate

Veja também :

DOSSIÊ DA ABRASCO PARTE 1, 2 e 3 - AGROTÓXICOS e SEUS IMPACTOS Este dossiê é um alerta da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrascp) à sociedade e ao Estado brasileiro. Registra e difunde a preocupação de pesquisadores, professores e profissionais com a escalada ascendente de uso de agrotóxicos no país e a contaminação do ambiente e das pessoas dela resultante, com severos impactos sobre a saúde pública e a segurança alimentar e nutricional da população.

Documentário - O Veneno esta na mesa




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Noni é novo aliado contra câncer




O noni, uma fruta originária da Polinésia, mas já cultivada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo e no Pará, está impressionando cientistas modernos por seu poder medicinal.

A doutora em Genética Nutrigenômica, Carmem Lúcia de Mello Sartori Cardoso da Rocha, da Universidade Estadual de Maringá estuda o efeito medicinal das plantas há 30 anos e seu maior interesse é que suas pesquisas ajudem a diminuir o risco de câncer na população em geral.


Fruto se assemelha à graviola e tem poder medicinal contra muitas doenças.

Ela explica que elas agem de duas formas. Uma delas é ativando o sistema imunológico, defendo-o do ataque de doenças, como ocorre com os cogumelos do sol e shiitake.

Outras, como é o caso do noni, possuem substâncias capazes de proteger o material genético das células.
No câncer, as células começam a se multiplicar de forma desordenada e se tornam 'imortais'. Os tumores surgem dessa 'desordem' celular. Além do noni impedir essa mutação, quando consumida para efeito preventivo à doença, também se mostrou eficaz como medicina complementar.

"Observamos que o noni induz as células tumorais à morte de forma programada. Ele também foi capaz de preservar as células normais", afirma.

Os pacientes que passam por quimioterapias se livram de células doentes, mas também perdem as boas. "Não queremos de forma alguma fazer terrorismo à quimioterapia. Todos os tratamentos são válidos. Nossa proposta é que o noni seja utilizado como medicina complementar".

Carmem Lúcia afirma ainda que, além do poder anticancerígeno, o fruto também se mostrou eficaz no controle da diabetes, reduzindo, inclusive, o uso de insulina. O efeito se comprovou primeiro em ratinhos.

O noni é consumido em forma de suco. "O noni tem cheiro e gosto horrorosos", avisa, ao comentar que 30 mililitros são suficientes. Quando maduro, o fruto é do tamanho de um tomate e é consumido em forma de suco.


As primeiras plantações já iniciaram em solo brasileiro; cultivo nacional pode tornar custo do suco mais acessível

O fruto é rico em xeronina. O que essa substância tem de mais especial é que ajuda a abrir os poros nas paredes das células humanas e desta forma faz com que o organismo absorva melhor os nutrientes consumidos.
A notícia não muito boa é que o acesso a esse remédio natural, consumido em forma de suco, não é tão fácil. Segundo Carmem, até pouco tempo importava-se suco de noni dos Estados Unidos, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu.

Ela comenta que é possível encontrar marcas nacionais do suco em comércio especializado. O valor cobrado pelo suco nacional gira em torno de R$ 70. Como o consumo diário é pequeno, vale a pena recorrer a mais essa descoberta em nome da saúde.


Remédio natural

Protege contra o surgimento de tumores.
Devolve o bem-estar.
Melhora a digestão.
Aumenta vigor sexual.
Ajuda no controle do diabetes.
Reduz inflamações.
É um antioxidante efetivo.

Regula a pressão sanguínea.

Alivia dores.
Aumenta os níveis de energia.
Reduz o risco de ataques cardíacos.

Noni é compatível com qualquer Tratamento

É um extrato natural de um fruto, que contém nutrientes regeneradores celulares, o que indiretamente faz com que o próprio organismo corrija o seu mau funcionamento.
É compatível com qualquer tratamento, mas não deixe de consultar o seu médico antes.
O suco de noni eleva a imunidade e ainda pode servir como fonte de energia.
O extrato de noni não é um medicamento.

Fonte: O diario.com

Veja também :

Depoimento com o Médico e Cientista Dr. Augusto Vinhólis à respeito do Noni (Morinda citrifolia)

Saiba mais sobre o noni, o fruto proibido pela Anvisa que é moda na internet

ATUALIZAÇÃO em 03 de  ABRIL de 2013


Mesmo com restrições da Anvisa, fruta 'milagrosa' vira sensação em PE