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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Milho Transgênico Bt não cumpre seu papel



Tecnologia, conforme os produtores de MT, demandou até cinco aplicações de inseticidas e custo elevou


Via: AGROLINK

MARIANNA PERES

Apesar de o clima bom ter feito toda a diferença sobre o desenvolvimento do milho safrinha, em Mato Grosso, elevando as perspectivas de produtividade e de produção, o ciclo vai deixando um peso a mais no orçamento do produtor. 

Quase 70% deles estão realizando elevado número de aplicações de inseticida no milho semeado com a tecnologia Bt, variedade que já embute um valor agregado maior à semente e que, em princípio, deveria dispensar esse tipo de tratamento químico, ainda mais de maneira intensiva.

A constatação feita no Circuito Tecnológico – Etapa Milho, evento organizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) – evidencia, conforme a entidade, que a tecnologia está perdendo sua eficiência e, por isso, demandando maior uso de defensivos para o combate às pragas. O milho é a principal cultura de segunda safra utilizada no Estado.

O resultado foi obtido com a aplicação de questionários quantitativos, além da coleta de amostras de talhões de milho em todo o Estado no mês de abril.

“Esse é um dado que nos serve de alerta. Estão aplicando altas doses de inseticida em um milho que não precisaria disso, e se isso ocorre, é porque a tecnologia de combate já não está mais tão eficiente”, ressaltou Cid Sanches, gerente de planejamento da Aprosoja.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Uso combinado de agrotóxicos não é avaliado na prática. Entrevista com Karen Friedrich


Via: ECO DEBATE

A atualização do Dossiê da Abrasco referente aos alimentos contaminados por agrotóxicos, não só indica que 70% dos alimentos analisados foram cultivados com o uso de inseticidas, como informa que o glifosato, “o agrotóxico mais usado no Brasil”, não foi analisado nos testes e, portanto, a expectativa é de que “a contaminação seja muito maior”, disse Karen Friedrich, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone.

De acordo com a toxicologista, “é possível fazer testes” com o glifosato, inclusive “porque a própria empresa, quando registra um agrotóxico, tem a obrigação de repassar a tecnologia da metodologia para órgãos e laboratórios públicos que irão fazer essa análise”, explica, ao informar que não sabe por quais razões tais testes não foram realizados pela Anvisa.

sábado, 23 de maio de 2015

Anvisa analisa menos de 50% dos agrotóxicos e ignora o mais usado no país






Mais da metade dos agrotóxicos contidos em alimentos no Brasil não têm análise do mal que podem fazer à saúde. A Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela análise do uso desses agrotóxicos e possui um programa, o PARA (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos). 

VEJA:

Porém, a pesquisa feita pela agência é restrita e não contempla sequer metade dos agrotóxicos usados no país - entre eles o principal usado pelo agronegócio, o glifosato.

Os levantamentos concluíram que 64% dos alimentos investigados pela Anvisa em 2013 tinham traços de agrotóxicos. Segundo a doutora em toxicologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio) Karen Friedrich, a contaminação pode ser ainda maior. 

Eles coletam alguns gêneros de 18 tipos de alimentos, mas de supermercados apenas de capitais brasileiras, e analisam 230 agrotóxicos. Há uma ressalva, porque temos mais de 500, ou seja, a pesquisa avalia menos da metade. E o glifosato, que é o mais usado, não é pesquisado.

 Será que pesquisando 100% dos tipos não estariam todos contaminados?", questiona.



Segundo Karen, pesquisas mostram que cada brasileiro consome, em média, 7,3 litros de agrotóxicos por ano. Além disso, não há método para investigação do uso combinado desses agrotóxicos. "É um número alarmante", conta. "Todas as estruturas de fiscalização de controle de vigilância são falhos, não têm estrutura, sofrem influência politica e têm incentivo ao uso de agrotóxico. A bancada ruralista no Legislativo sempre os defende", completa.


Outros produtos contaminados


Segundo o Ministério da Saúde, entre 2007 a 2014, 34 mil notificações de intoxicação por agrotóxicos foram registradas no Brasil. Segundo o Dossiê da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), entre 2000 e 2012, o uso de agrotóxicos cresceu 288% no país.

Além dos alimentos in natura contaminados, Karen alerta que outros produtos derivados --até mesmo os industrializados-- também devem estar contaminados. "O resultado deve extrapolar para todos os alimentos, inclusive animal, como leite, ovo, carnes, suco de caixinha, molho de tomate, qualquer produto, que não sejam investigados nesse programa", cita.

A especialista afirma que que estudos mostram também contaminação da água que abastece muitas localidades. "Todos os municípios têm de fazer análise na água, mas nem todos fazem -só 20%. Não temos um dado robusto sobre água potável, mas temos pesquisas individuais mostrando contaminação de água de poço, de escolas, que reforçam isso.


Problemas de saúde


Para a doutora, não há dúvidas da necessidade urgente da redução de consumo de alimentos com agrotóxicos. "Por isso que a gente reforça: com a limitação da ciência, os verdadeiros danos que os agrotóxicos causam não é conhecido.

Cientificamente, toxicologicamente falando, o uso de agrotóxicos deveria ser proibido. Esse seria o mundo ideal, se não totalmente, mas pelo menos até uma transição para prática de não uso", alegou.

Karen alerta que o consumo de agrotóxicos causa, entre outros problemas, alterações hormonais, comprometimento da tireoide, dos hormônios sexuais e até câncer. "Os seres humanos estão expostos a agrotóxicos em toda sua vida, quando ele come cenoura, tomate, leite ou farinha. Ou seja, a gente consome uma mistura de alimentos com agrotóxicos, e isso pode ser danoso."

A professora afirma que não há nenhum tipo de procedimento que limpe um alimento. "Comprovado cientificamente, não tem nenhum método de remover o agrotóxico. Ele fica na superfície, mas muitos outros são usados desde a semente, em que vão sendo incorporados; ou aqueles que são aplicados sobre o alimento e vão chegar até a polpa. Nunca vai remover 100%. 

Você pode até remover da superfície, lavando com sabão neutro, ou detergente e água, mas se deve ter a consciência que não é total a limpeza", alega.

A recomendação seria, portanto, consumir a produção orgânica. "As capitais têm feiras agroecológicas. O produto orgânico é mais caro, mas eu tenho essa experiência e sei que ele dura muito mais que um que se compra em um supermercado. Temos uma perda muito menor. Se botar na ponta do lápis, pode-se perceber que não sai mais caro, fora que vamos ter uma vida muito mais saudável", sugere a doutora.

O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) divulga um mapa das feiras orgânicas e aponta para mais de 400 opções espalhadas por todo o país. 

Anvisa confirma


Segundo a Anvisa, as amostras de alimentos do PARA são encaminhadas aos laboratórios, e a análise é realizada pelo método analítico de "multirresíduos" ou metodologias específicas previamente validadas, que não incluem o glifosato.

"O método consiste em analisar simultaneamente diferentes ingredientes ativos de agrotóxicos em uma mesma amostra, sendo ainda capaz de detectar diversos metabólitos. O método contribui para um monitoramento rápido e eficiente, tendo em vista o aumento da produtividade do laboratório pela diminuição significativa do tempo de análise, implicando na redução de custos. Entretanto, esse método não se aplica a análise de alguns ingredientes ativos como o ditiocarbamatos, glifosato e paraquate, que demandam metodologias específicas para análise. 

Essas metodologias são onerosas e necessitam recursos adicionais para serem executadas", informou o órgão.

Sobre a lista restrita de agrotóxicos pesquisados, a agência informou que está trabalhando para ampliar o número. O critério de escolha hoje leva em conta seis itens: "os agrotóxicos mais comercializados, a toxicidade do ingrediente ativo, o histórico de agrotóxicos detectados em outros programas de monitoramento no Brasil e em outros países, a disponibilidade de padrões analíticos de agrotóxicos necessários para os laboratórios conduzirem as análises, se o resíduo pode ser detectado no método multiresíduo ou em metodologia específica e a ossibilidade de detecção de resíduos."

A Anvisa ainda informou que a análise combinada de agrotóxicos é complexa. "Essa metodologia ainda está insipiente no mundo, pois envolve a compreensão dos mecanismos de ação de centenas de agrotóxicos e os efeitos no ser humano advindos do sinergismo dessas moléculas no organismo. 

O risco é atualmente avaliado considerando a toxicidade e a exposição a cada ingrediente ativo separadamente", conclui o órgão.


domingo, 17 de maio de 2015

Estudo mostra que agrotóxicos podem causar distúrbios reprodutivos

Efeitos dos produtos químicos podem se estender também a problemas neurológicos, respiratórios e hepáticos


Um estudo elaborado pelo aluno de doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Ensp/Fiocruz Cleber Cremonese observou que grande parte dos agrotóxicos apresenta capacidade de desregulação do sistema endócrino humano, o que altera os níveis de hormônios sexuais e causa efeitos adversos, principalmente sobre o sistema reprodutor.

Câncer de mama e ovário, desregulação de ciclo menstrual, câncer de testículo e próstata, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutivos são alguns dos exemplos dessas complicações.

“Hoje é legal contaminar alguém com agrotóxico no Brasil”, critica procurador


“Não existe uso seguro de agrotóxico e seu impacto está longe de permanecer limitado ao campo. Os agrotóxicos hoje estão na nossa mesa”. (Foto: Roberta Fofonka/Sul21)


Marco Weissheimer

Em cerca de dez anos, a produção de agrotóxicos no Brasil cresceu entre 80 e 90% e o consumo aumentou aproximadamente 190%. Hoje é legal no Brasil e em outros países intoxicar ou contaminar alguém com agrotóxico, uma vez que a legislação admite um limite supostamente tolerável para o nosso organismo. A realidade é que as coisas não estão sendo ditas como deveriam. Agrotóxico é veneno e não há um uso seguro do mesmo. A avaliação do coordenador do Fórum Nacional de Combate ao uso abusivo de Agrotóxicos, Pedro Luiz Gonçalves Serafim da Silva, é uma advertência à toda sociedade e, em particular, ao Poder Judiciário e aos meios de comunicação, sobre a maneira que o tema vem sendo tratado no Brasil.

Em entrevista ao Sul21, o procurador regional do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco fala sobre a importância de os trabalhadores e a população em geral exercerem o seu direito à informação e exigirem transparência sobre o que está presente nos alimentos e na água que estão consumindo e nos produtos que estão manipulando em seus locais de trabalho. “De 2001 para cá, a mídia está mais aberta a esse tema, mas ainda há problemas. Os meios de comunicação não podem esconder que agrotóxico é veneno, não é defensivo agrícola nem remédio para as plantas como algumas pessoas ainda dizem. É veneno e não existe uso seguro. Deve dizer também que esse não é um problema só do campo, é da cidade, inclusive de quem trabalha na mídia”, diz Pedro Luiz Serafim.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

“O Doce Veneno dos Campos do Senhor” é escolhida melhor reportagem televisiva pela Associação Nacional dos Procuradores da República


Incidência de câncer chega a ser 30% maior que a média





Na quarta-feira 18 de junho de 2014, o repórter Roberto Cabrini mostrou algumas das graves consequências do uso dos agrotóxicos no Brasil. Intitulada ‘O doce veneno nos campos do senhor’ a reportagem foi exibida no programa Conexão Repórter e mostra o uso indiscriminado de agrotóxicos: trabalhadores rurais totalmente desprotegidos, e a água contaminada que pode atingir populações inteiras.

 No sertão nordestino, a reportagem revela uma região onde a incidência de câncer chega a ser 30% maior que a média. Com câmeras escondidas, produtores mostram como a venda dessas substâncias ainda pede mais controle.

 A pesquisadora Raquel Rigotto – uma das organizadores do recém-lançado livro Dossiê Abrasco: um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, é uma das entrevistadas.

Nesta terça-feira 5 de maio, a reportagem se uniu aos outros 13 vencedores do III Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal, em cerimônia promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília (DF). O evento reuniu autoridades, procuradores da República, jornalistas e instituições de responsabilidade social.

Esta é a primeira vez que a entidade inclui a categoria Jornalismo na premiação. “Os jornalistas são fundamentais no que diz respeito à conscientização e à divulgação de questões de interesse público que envolvem o MPF. Esse reconhecimento é necessário para selarmos essa atuação conjunta que, ao longo dos anos, vem apresentando o trabalho dos procuradores da República para a sociedade”, justificou o presidente da ANPR, Alexandre Camanho.

Rodrigo Janot, procurador-geral da República e integrante da Comissão Julgadora, ressaltou que o evento coroa a prática do bem fazer do Ministério Público Federal e a ação do dia a dia dos membros da instituição. “Quanto mais difícil é a tarefa, mais somos chamados para ser MPF. O que nos faz forte não é falar, é agir de forma reta e simples”, acrescentou. Entre todos os trabalhos inscritos, foram escolhidos como finalistas ações inovadoras, trabalhos históricos e documentos que garantem os direitos da sociedade e a cidadania.

Assista aqui à reportagem “O Doce Veneno dos Campos do Senhor” – Conexão Repórter (Autores: Roberto Cabrini, José Brito, Daniel Vicente, Nelson de Russi e Bruno Chiarioni)





Nota do blogue:

Trabalhadores desprotegidos que se contaminam todos os dias, não é exclusivo do sertão nordestino, isso acontece também nas regiões mais desenvolvidas do país - principalmente na agricultura familiar, e existe uma omissão muito grande da assistência técnica privada e oficial.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

TV Globo exibe reportagem sobre agrotóxicos no Brasil

    FONTE: CONSEA


A reportagem revela dados de um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Câncer, o Inca. O relatório mostra o Brasil como maior consumidor desses produtos no planeta – mais de 1 milhão de toneladas em 2009, uma proporção de 5,2 kg de veneno agrícola por habitante.

Veja também: Em 2014, cada brasileiro consumiu 7,3 litros de agrotóxicos

De acordo com o Inca, as atuais práticas de uso de produtos químicos sintéticos usados para matar insetos ou plantas no ambiente rural e urbano oferecem risco à saúde. A instituição afirma que essas substâncias geram grandes problemas como poluição ambiental e intoxicação de pessoas, como trabalhadores e moradores dos arredores de plantações e criações.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Pesticidas podem aumentar risco de Alzheimer, sugere estudo

Da AFP
GOOGLE IMAGENS

As pessoas que sofrem de mal de Alzheimer podem ter níveis mais elevados do que idosos saudáveis de um produto químico, subproduto do pesticida DDT, sugere um estudo publicado nesta segunda-feira (27).

O pesticida DDT foi banido nos Estados Unidos em 1972, mas ainda é usado em outros países do mundo e autoridades sanitárias o consideram uma importante ferramenta no combate à malária.

Os cientistas descobriram que o DDE, metabólito persistente do DDT, apareceu em concentrações quatro vezes maiores em pacientes com Alzheimer do que em seus pares saudáveis.

Ter níveis altos de DDE também aumenta em quatro vezes o risco dedesenvolver Alzheimer, segundo o estudo que comparou 86 pacientes com Alzheimer a 79 pessoas em idade avançada

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos

Mais da metade das substâncias usadas aqui é proibida em países da UE e nos EUA



Imagine tomar um galão de cinco litros de veneno a cada ano(*) . É o que os brasileiros consomem de agrotóxico anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). "Os dados sobre o consumo dessas substâncias no Brasil são alarmantes", disse Karen Friedrich, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).


Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa.

Segundo o Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, publicado nesta terça-feira no Rio de Janeiro, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas. "Isso sem contar os alimentos processados, que são feitos a partir de grãos geneticamente modificados e cheios dessas substâncias químicas", diz Friederich.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Inca recomenda redução do uso de agrotóxicos para prevenir câncer


Cancão da Morte

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou nesta quarta-feira, 08, documento em que se posiciona contra "as práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e ressalta os riscos à saúde do uso desses produtos químicos.

A intenção é fortalecer a regulação e controle dessas substâncias e incentivar a agricultura orgânica.

O documento chama a atenção para o fato de o Brasil ser, desde 2009, o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com consumo médio mensal de 5,2 quilos de veneno agrícola por habitante.

Veja:  NOVA ESTIMATIVA, APONTA QUE O CONSUMO PODE TER CHEGADO EM 2014, A 7,3 LITROS DE AGROTÓXICOS.

 A venda de agrotóxicos no País passou de US$ 2 bilhões para US$ 8,5 bilhões entre 2001 e 2011.

"É importante destacar que a liberação do uso de sementes transgênicas no Brasil foi uma das responsáveis por colocar o País no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, uma vez que o cultivo dessas sementes modificadas exigem o uso de grandes quantidades desses produtos", diz o texto.