Seguidores

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OMS coloca bacon, linguiça e salsicha na lista de alimentos cancerígenos

Do G1, em São Paulo

Bacon é um dos produtos que entrou na lista de alimentos cancerígenos (Foto: Marcos Pinto / Divulgação CdBRJ)


Há 'evidência suficiente' de ligação desses alimentos com câncer, diz relatório.
Texto alerta para risco de alto consumo de carne processada.


O consumo de produtos como salsicha, linguiça bacon e presunto, aumenta o risco de câncer do intestino em humanos, afirma um novo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) publicado nesta segunda-feira (26). De acordo com o documento, a carne processada é um fator de risco certo para a doença, e carnes vermelhas de um modo geral são um fator de risco "provável".

As carnes processadas foram colocadas na lista do grupo 1 de carcinogênicos – que já inclui tabaco, amianto e fumaça de diesel – para os quais já há “evidência suficiente” de ligação com o câncer. O relatório foi feito pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa do Câncer), órgão ligado à OMS.

Risco de câncer

domingo, 25 de outubro de 2015

“Agrotóxicos, Trabalho e Saúde: vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe/CE”

Universidade Federal do Ceará

Colaboração: Mayara Melo



Livro “Agrotóxicos, Trabalho e Saúde: vulnerabilidade e resistência no contexto da modernização agrícola no Baixo Jaguaribe/CE” disponível para download

Faça o download do livro completo clicando no link >> Agrotóxicos, Trabalho e Saúde_Completo ou selecione algumas das quatro partes organizadas abaixo!

A publicação resulta do trabalho de uma comunidade de pesquisa composta por trinta autoras e autores de oito instituições (UFC, UECE, UFMG, UEPE, UNB, Fiocruz/PE, Embrapa e Incra) e quinze formações profissionais diferentes. O livro versa sobre o “Estudo epidemiológico da população da região do Baixo Jaguaribe exposta à contaminação ambiental em área de uso de agrotóxicos” realizado pelo Núcleo Tramas, entre os anos de 2007 e 2011, com apoio do CNPq e do Ministério da Saúde.

AGROTÓXICOS, TRABALHO E SAÚDE: VULNERABILIDADE E RESISTÊNCIA NO CONTEXTO DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA NO BAIXO JAGUARIBE/CE

SUMÁRIO

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Comer produtos orgânicos reduz níveis de pesticidas em crianças

Getty Imagens
Crianças que comeram orgânicos tinham menos pesticidas no organismo



Pesquisadores constataram que quando as crianças comem frutas e verduras orgânicas, a quantidade de pesticidas em seus organismos declina significativamente.

A maioria dos pesticidas organofosforados --grupo de compostos químicos amplamente utilizados em agropecuária como inseticidas-- foi proibida para uso residencial, mas continua amplamente utilizada na agricultura. Doses elevadas em operários agrícolas podem ser mortais.

O estudo, publicado na edição de outubro de "Environmental Health Perspectives", incluiu 20 crianças residentes em Oakland, na Califórnia, e 20 na comunidade agrícola de Salinas, 160 quilômetros ao sul. As crianças mantiveram dietas convencionais durante quatro dias e uma dieta orgânica durante sete dias, depois retomaram aos alimentos convencionais por mais cinco dias.

Quase 72% de suas amostras de urina, coletadas diariamente, continham traços de pesticidas. Dos seis pesticidas detectados com maior frequência, dois caíram quase 50% quando as crianças seguiam a dieta orgânica. Os níveis de um herbicida comum caíram 25%. As quantidades de três outros pesticidas não se mostraram significativamente baixas na dieta orgânica. Os índices –em geral– foram maiores nas crianças de Salinas do que nas de Oakland.

"Existem provas de que a dieta é um caminho para a exposição aos pesticidas, e é possível reduzir a exposição escolhendo comida orgânica", afirmou o principal autor, Asa Bradman, diretor associado do Centro para Pesquisa Ambiental de Saúde Infantil da Universidade da Califórnia. "Porém, eu nunca diria que frutas e verduras convencionais são inseguras. Todas são saudáveis."

(*) FONTE: UOL Mulher

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Agricultores com câncer entram na justiça contra a Monsanto

Tradução para o português por Flavio Siqueira Júnior



Por Carey Gillam, da Reuters


Dois agricultores dos Estados Unidos ingressaram com ações judiciais contra a Monsanto Co. alegando que o agrotóxico Roundup lhes causou câncer e que a empresa intencionalmente enganou o público e os agentes reguladores sobre os perigos do herbicida.

As ações são propostas seis meses depois da Organização Mundial de Saúde dizer que o glifosato, substância ativa do agrotóxico Roundup e outros herbicidas como “provavelmente cancerígeno para seres humanos.”

Veja também: 


Califórnia: primeiro estado dos EUA que poderá etiquetar herbicida Roundup como cancerígeno


GLIFOSATO é classificado como provavelmente cancerígeno para humanos pela Organização Mundial da Saúde.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Irlanda do Norte proíbe cultivo de alimentos transgênicos

Irlanda

No início de 2015, a União Europeia aprovou Lei que autoriza qualquer um de seus países a rejeitar o cultivo de alimentos transgênicos em seu território – seja por razões socioeconômicas, ambientais ou de espaço – e, agora, a Irlanda do Norte quer fazer uso desse direito.

A Escócia foi a primeira a requerer o benefício. A Irlanda do Norte curtiu a ideia, entrou no embalo e anunciou que também irá proibir o cultivo de culturas geneticamente modificadas em seu território.

“Continuo sem estar convencido das vantagens dos cultivos geneticamente modificados e, por isso, considero prudente proibi-los”, afirmou Mark Durkan, ministro do Meio Ambiente norte-irlandês, à Agência EFE, em entrevista em que explica o motivo da decisão.

Curtiu o posicionamento do político? Pois prepare-se para adorá-lo ainda mais. “Além disso, estamos muito orgulhosos de nosso entorno natural e nossa rica biodiversidade. Internacionalmente, somos vistos como exemplo de sustentabilidade e não queremos correr o risco de abalar essa imagem por conta da produção de alimentos transgênicos”, completou.

Será que um dia o governo brasileiro também terá essa visão?

domingo, 4 de outubro de 2015

Sem controle, alimentos circulam no país com agrotóxico irregular



O controle dos níveis de agrotóxico nos alimentos está bem aquém do esperado.

É o que diz um documento obtido pela Folha de S. Paulo, que indicam que a fiscalização, quando feita, atinge apenas uma pequena parte dos produtos e reprova até um terço deles.

Como exemplo, a publicação usa uma amostragem da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cuja análise indica que 31% dos produtos da cesta básica de São Paulo, em 2014, continham agrotóxicos proibidos ou em quantidade acima da permitida.

A situação crítica pode ser constatada na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais), em São Paulo, também. 

O maior armazém comercial da América Latina, por onde passam cerca de 30% de toda a produção nacional de alimentos atualmente, só coletou duas amostras de bananas para monitoramento durante todo o ano passado, de acordo com documento do Ministério da Agricultura.

 "Não há controle, nunca vi nada. E trabalho aqui há 20 anos", afirma o feirante Cláudio de Jesus, 39, dono de uma banca de legumes na feira que funciona semanalmente dentro da Ceagesp, na zona oeste da capital paulista.

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do planeta, segundo a Folha. Entre as substâncias usadas no país, algumas são potencialmente cancerígenas e banidas da União Europeia e de países como China e Índia.



VEJA A NOTÍCIA COMPLETA NO LINK ABAIXO:

Sem controle, alimentos circulam no país com agrotóxico irregular