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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CAMPANHA CONTRA OS AGROTÓXICOS E PELA VIDA.




Os tomates são as fontes mais ricas em licopeno, anti-oxidante e combate aos radicais livres e retardam o envelhecimento e protege contra o câncer de próstata.
Amostras encontradas em tomate analisadas encontrou a presença de aldicarbe o mais tóxico dos inseticidas conhecidos para mamífero.

Pimentão anti-inflamatório, digestivo, estimulante para circulação, rico em vitamina C.
Foram identificados 22 ingredientes ativos nos quais 18 não estão autorizados para a cultura.

Estas são apenas um das inúmeras revelações e denúncias que o documentário - O Veneno esta na mesa de Silvio Tendler trás á sociedade.

O Veneno Está na Mesa - (Assista na íntegra) :




A documentarista Marie-Monique Robin em seu novo filme – O VENENO NOSSO DE CADA DIA denúncia:

(...) apenas 10% das substâncias que estão presentes no nosso dia-a-dia foram testadas. E mesmo assim, esses testes sempre foram feitos com forte influência dos fabricantes. Representantes da indústria química chegaram a dizer que seu “o livro envenena a indústria química”.

Ela ainda vai além...

Ingestão diária aceitável – IDA – é um valor numérico, medido em mg/kg, que determina a quantidade que se pode consumir de uma substância durante todos os dias, com segurança, por toda a vida.[1] Na prática, para os agrotóxicos por exemplo, determina qual limite máximo de resíduo aceitável em um alimento. Era de se esperar que este índice fosse calculado com um alto grau de rigor científico, para que em nenhum momento colocasse a vida dos consumidores em risco.


Mas Marie-Monique nos mostra justamente o contrário. No mesmo estilo investigador de “O Mundo Segundo a Monsanto”, a diretora percorre centros de pesquisa e agências reguladoras em vários países tentando descobrir como este índice é definido. E ela não deixa dúvidas: através de estudos científicos pagos pelas empresas, e com a ajuda diretores de agências reguladoras com ligações com a indústria, os próprios fabricantes das substâncias é que definem o nível aceitável.

No meio de tantas notícias ruins começa a surgir uma boa.

A sociedade Brasileira começa a reagir frente ao uso abusivo de agrotóxicos na agricultura e o resultado é o lançamento da CAMPANHA PERMANENTE CONTRA OS AGROTÓXICOS E PELA VIDA.

No Rio Janeiro já tem o comitê formado e atuando e segundo o jornalista Everton Lacerda Santa Catarina e Sergipe também já lançaram seus comitês e agora chegou a vez do Rio Grande Sul e do Paraná que no dia 24/10/2011 estará lançando a campanha.

Por proposição do Dep Elton Welter, Dep José Rodrigues Lemos, Dep Doutor Rosinha o COMITÊ PARANAENSE CONTRA AGROTÓXICOS E PELA VIDA, acontece na segunda feira, dia 24, às 9h, audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná para debater sobre o uso abusivo da agrotóxicos na agricultura paranaense e seus impactos na saúde da população

Segue abaixo mais informações da campanha retirado do blog Observatório Ambiental de Everton Lacerda:

A campanha reúne mais de 30 entidades da sociedade civil brasileira, movimentos sociais, entidades ambientalistas, estudantes, organizações ligadas a área da saúde e grupos de pesquisadores. O principal objetivo é abrir um debate com a população sobre a falta de fiscalização no uso, consumo e venda de agrotóxicos, sobre a contaminação dos solos e das águas bem como denunciar os impactos dos venenos na saúde dos trabalhadores, das comunidades rurais e dos consumidores nas cidades. A partir da conscientização das pessoas sobre os malefícios provocados a partir do uso dos agrotóxicos, a campanha pretende ajudar na construção de formas de restringir o uso de venenos e de impedir sua expansão, propondo projetos de lei, portarias e iniciativas legais e jurídicas.

Outro campo de atuação da campanha é o anúncio da possibilidade de construção de outro modelo agrícola, baseado na agricultura camponesa e agroecológica. Através da Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vida é possível acessar estudos que comprovam que essa forma de produzir é viável, produz em quantidade e em qualidade suficientes para abastecer o campo e a cidade. Assim, a proposta é avançar na construção destas experiências que são a única saída para esse modelo imposto que concentra riquezas, expulsa a população do campo e produz pobreza e envenenamento. Produzir alimentos saudáveis com base em princípios agroecológicos, em pequenas propriedades, com respeito à natureza e aos trabalhadores é a única forma de acabar com a fome e de garantir qualidade de vida para as atuais e futuras gerações.

O Comitê Estadual da Campanha Permanente contra o uso de Agrotóxicos e pela Vidavai também auxiliar na criação e ampliação de comitês municipais – como já ocorre em Pelotas, dentre outros municípios – planejar atividades de formação e distribuição de material informativo. O Comitê gaúcho já congrega: Amigos da Terra Brasil; Cáritas; Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS); Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA); Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul (CONSEA RS); Comissão Pastoral da Terra (CPT); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS); Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB); Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul (FTM/RS); Fundação Luterana de Diaconia (FLD); Grupo de Agroecologia (GAE/UFPe); Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá); Levante Popular da Juventude; Movimento de Mulheres Camponesas (MMC); Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH); Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS); Núcleo de Economia Alternativa (NEA/UFRGS); União Rastafari de Resistência Ambiental (URRAmbiental); Via Campesina.

Prato envenenado

O Brasil é o primeiro colocado no ranking mundial do consumo de agrotóxicos. Mais de um milhão de toneladas de venenos foram jogados nas lavouras em 2010, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola.
Com a aplicação exagerada de produtos químicos nas lavouras do país, o uso de agrotóxicos está deixando de ser uma questão relacionada especificamente à produção agrícola e se transforma em um problema de saúde pública e preservação da natureza.

O consumo de agrotóxicos cresce de forma correspondente ao avanço do agronegócio, modelo de produção que concentra a terra e utiliza quantidades crescentes de venenos para garantir a produção em escala industrial.

Desta forma, o uso excessivo dos agrotóxicos está diretamente relacionado à atual política agrícola do país, que foi adotada a partir da década de 1960. Com a chamada Revolução Verde, que representou uma mudança tecnológica e química no modo de produção agrícola, o campo passou por uma “modernização” que impulsionou o aumento da produção, mas de forma extremamente dependente do uso dos pacotes agroquímicos [adubos, sementes melhoradas e venenos].
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), na última safra foram vendidos mais de 7 bilhões de dólares em agrotóxicos. Todo este mercado se concentra nas mãos de apenas seis grandes empresas transnacionais, que controlam mais de 80% do mercado dos venenos. São elas: Monsanto; Syngenta; Bayer; Dupont; DowAgrosciens e Basf.
Nesse quadro, os agrotóxicos já ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações. Ficam atrás apenas dos medicamentos, acidentes com animais peçonhentos e produtos de limpeza. Essas fórmulas podem causar esterilidade masculina, formação de cataratas, evidências de mutagenicidade, reações alérgicas, distúrbios neurológicos, respiratórios, cardíacos, pulmonares, no sistema imunológico e no sistema endócrino, ou seja, na produção de hormônios, desenvolvimento de câncer, dentre outros agravos à saúde


Fonte: http://observatorioambiental.wordpress.com/2011/10/21/campanha-contra-os-agrotoxicos-e-pela-vida/?preview=true&preview_id=1266&preview_nonce=73400a2a9b&mid=50

3 comentários:

  1. Olá amigo, Parabéns pelo blog.

    Vc já viu ou já postou este vídeo?

    http://www.youtube.com/watch?v=D6-YkHO3kPY&feature=share

    Abs.

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  2. Olá Maria Tereza! Muito Obrigado.

    Obrigado pela sugestão e estarei fazendo em seguida.

    Já postei este vídeo no grupo no facebook - O VENENO ESTA NA MESA mas aqui ainda não.

    http://www.facebook.com/groups/226409914082221/

    Qualquer sugestão e/ou material é muito bem vindo.

    Parabéns pelo seu site é muito bem feito.

    Abs.

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  3. Olá João!

    A gratidão é minha....compartilhar informações é nossa meta, não é mesmo?

    Sucesso e muita paz p vc.

    Abs

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