"A depressão é um problema de saúde pública, e será o mal do século 21, juntamente com a síndrome do pânico", afirma Sílvia Ivancko, psicoterapeuta e psicóloga do Instituto de Cancerologia de São Paulo. Os números da depressão são mesmo alarmantes: embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população mundial sofra da doença, sem saber.
"O maior problema com a depressão é o desconhecimento. O indivíduo deprimido está doente, sofre muito, mas sua falta de interesse pela vida costuma ser vista como preguiça ou falta de caráter", explica Sílvia.
Quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores responsáveis pela produção de hormônios como a serotonina e endorfina, que nos dão a sensação de conforto, prazer e bem-estar. Quando há algum problema nesses neurotransmissores, a pessoa começa a apresentar sintomas como desânimo, tristeza, autoflagelação, perda do interesse sexual, falta de energia para atividades simples.
Podemos ver no texto acima que quimicamente, a depressão é causada por um defeito nos neurotransmissores... Mas o que provoca esse defeito?
A depressão tem múltiplas causas e muitas vezes o diagnóstico preciso é difícil já que diversos fatores apontados como: estresse, estilo de vida, genética, disfunção hormonal.,acontecimentos da vida como – separação, morte na família, problemas financeiros etc., podem estar atuando em conjunto.
Naturalmente que apenas um profissional capacitado que poderá diagnostica e tratar a depressão.
O suicídio é uma das piores conseqüências da depressão.
A depressão pode ter outra causa normalmente não relacionada por muitos profissionais quando pesquisamos sobre o assunto e que deveria ser levado em consideração – que são os agrotóxicos organofosforado.
Estudos realizados por Letícia Rodrigues da Silva, João Werner Falk, Lenine Alves de Carvalho e Sebastião Pinheiro no Rio Grande do Sul em 1998, mostra que os agrotóxicos organofosforados provocam efeitos comportamentais.
Segundo os pesquisadores:
Efeitos comportamentais - considerados como efeitos subagudos resultantes de intoxicação aguda, ou de exposições contínuas a baixos níveis de agrotóxicos organofosforados, que se acumulam através do tempo, ocasionando intoxicações leves e moderadas.
Eles se apresentam em muitos casos como efeitos crônicos sobre o Sistema Nervoso Central, especialmente do tipo neuro-comportamental, como insônia ou sono perturbado, ansiedade, retardo de reações, dificuldade de concentração e uma variedade de seqüelas psiquiátricas: apatia, irritabilidade, depressão, esquizofrenia. O grupo prevalente de sintomas compreende perda de concentração, dificuldade de raciocínio e, especialmente, falhas de memória. Os quadros de depressão também são freqüentes, conforme a Organização Mundial de Saúde.
Estudos experimentais e relato de casos humanos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores, incluindo a memória, podem ser afetadas, tanto por lesões químicas do cérebro, como pelo bloqueio da transmissão colinérgica. O envelhecimento dos indivíduos também tem importante papel neste processo, pela diminuição da densidade destes mesmos receptores.
Neste mesmo estudo é feito uma revelação no mínimo surpreendente:
Os pesquisadores associam o uso de organofosforados ao alto índice de suicídios na cidade de Venâncio Aires (RS). Nesta cidade, em 1995, os índices chegaram a 37,22 (trinta e sete vírgula vinte e dois) suicídios por 100.000 (cem mil) habitantes. No Estado do Rio Grande do Sul, o índice é de 8,01/100.000 (oito vírgula zero um por cem mil) habitantes. Na Dinamarca, um dos maiores índices de suicídio por habitante, a taxa é de 28,6/100.000 (vinte e oito vírgula seis por cem mil) habitantes.
Maiores detalhes sobre esse trabalho:
Trabalho realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Universidade de Brasília - Dario Xavier Pires, Eloísa Dutra Caldas, Maria Celina Piazza Recena Intitulado : Intoxicações provocadas por agrotóxicos de uso agrícola na microrregião de Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 1992 a 2002 veio a corroborar o trabalho pelos pesquisadores do Rio Grande do Sul.
Segundo os pesquisadores:
Os organofosforados causam também efeitos neurológicos retardados após a exposição aguda e como conseqüência da exposição crônica, incluindo confusão mental e fraqueza muscular . A exposição crônica a estes compostos pode levar ao desenvolvimento de sintomas de depressão um fator importante nos suicídios.
O Município de Dourados apresentou a maior prevalência de intoxicações, por 100 mil habitantes, considerando a população rural, e Fátima do Sul a segunda maior prevalência de suicídios na microrregião. Correlações significativas foram encontradas entre intoxicação e tentativa de suicídio (r = 0,60; p < 0,05), e entre intoxicação e razão entre a área ocupada por culturas temporárias e área total do município (r = 0,68; p < 0,05). As intoxicações ocorreram predominantemente com homens (87,0%), mas a diferença entre tentativas de suicídio em homens e mulheres não foi acentuada (53,0 e 47,0%, respectivamente). Os eventos ocorreram principalmente entre outubro e março, e os inseticidas organofosforados monocrotofós e metamidofós foram os principais agrotóxicos envolvidos.
Trabalho completo:
Os produtos químicos usados para melhorar a produção, livrar os alimentos das pragas, agem no sistema nervoso dos insetos e pode ter efeito semelhante nas pessoas esta é uma das conclusões de um estudo realizado que cientistas canadenses e americanos chegaram, como podemos ver no vídeo :
A causa de muitos comportamentos do ser humano pode ser consequência do uso indiscriminado e irresponsável dos agrotóxicos e como disse em uma palestra o médico e pesquisador Dr. Tsutomu Higashi – “Que civilização é esta que joga veneno em sua própria comida”?
A medida que a sociedade for se dando conta do grave problema que é o uso indiscriminado dos agrotóxicos - com certeza, irá exigir das autoridades maior fiscalização e pesquisas para o desenvolvimento de produtos e tecnologias de controle de pragas e doenças que não agrida tanto o meio ambiente e a população e também o uso correto dos agroquímicos obedecendo os períodos de carência de cada produto e tolerância zero para qualquer nível de resíduos.
Para saber mais:
Para saber mais:
eu meu irmao do meio e meu pai somos envenenados diretamente com alimentos batizados e como ir a policia se ate policiais os malfeitores conhecem meu pai esta com problemas no coracao meu irmao do meio esta com esquizofrenia eu perdi 8 centimetros do estomago so fui operado em outra cidade recebo injurias nos atormentam com musicas e ameacas
ResponderExcluirGostaria de saber se já vieram no MT fazer alguma pesquisa sobre esse assunto, pois aqui, nesse Estado, está concentrado o agronegocio do país. Já passei mal com o cheiro do agrotóxico. Seria interessante validar essas informações. Obrigada.
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